As mulheres de Cleber são pierrôs. Têm o coração na boca e às vezes uma noz no lugar do coração. Outras vezes têm asas. Esvoaçam. Saltitam. Ou se unem em duplas. Dúbias. São brincantes e assustadas, num mundaréu de amarelos, vermelhos e azuis. Mas o mais interessante é o modo como essas cores se superpõem, mesclando-se, borrando-se, integrando-se para ao mesmo tempo se tornarem diáfanas e marcarem o espaço de rastros e trejeitos sutis. As mulheres de Cleber guardam um mistério ou segredo: não são mulheres, mas o próprio feminino, que se aninha e concentra em pontos fugazes de movimento e luz. Esboçam-se fluidas, mas se escondem em arquétipos. Configuram-se e, no entanto não se fazem presentes. São doces, macias e intimizadas, mas de repente se mostram distantes, virtuais, como croquis. São leves e luminosas. Contudo deixam entrever uma nódoa, um quê de terra, um se de paixão. As mulheres de Cleber são um princípio suave que explode.
Virginia Maisano Namur Mestra em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e Doutora em Artes pela UNICAMP.

C. Ferreira

Trajetória

Suas obras estão presentes em acervos públicos, privados e coleções particulares. Seu perfil tem sido marcado no cenário artístico por sua simplicidade e original versatilidade com temáticas variadas e pela constante busca do aprimoramento.

Cleber também esteve presente em algumas produções teatrais, participando de workshop's e atuando em diversas peças.


Junho de 2001: I Projeto “Expo Arte” da E. E. Dª. Noêmia Dias Perotti, com participação coletiva através de desenhos e pinturas á óleo e carvão. (Mirandópolis).

Fevereiro de 2002: Individual com o Vernissage “O Reflexo das cores e a escritura em preto e branco de Cleber Ferreira, expondo trabalhos executados somente com carvão vegetal sobre papel”, Ritmo’s Danceteria. (Mirandópolis).

Março de 2002: Participação coletiva na II Expo Arte da E. E. Dª. Noêmia Dias Perotti, com obras a carvão vegetal sobre papel. (Mirandópolis).

Maio de 2002: Classificação Estadual do 34º Concurso “Padre Anchieta – O humanista”, tendo seu desenho em carvão vegetal encaminhado para o Museu Padre Anchieta em São Paulo. (São Paulo).

Junho de 2004: Individual em comemoração aos 70 anos de Mirandópolis com a exposição “Perfil”, com 25 obras das quais 20 em carvão vegetal e 5 á óleo sobre tela - “MOÇÃO DE APLAUSO”. (Mirandópolis).

Maio de 2005: Vernissage “Memórias”, na Boate ARAUÊ, 19 e 20 de maio. (Mirandópolis).

Julho de 2005: Inicio do projeto “Entre Jovens”, com objetivo de passar o conhecimento da arte a crianças e jovens carentes de sua cidade. (Mirandópolis).

Dezembro de 2005: Culminância do projeto “Entre Jovens” com o Vernissage de trabalhos de Cleber Ferreira e dos jovens artistas, membros do “Entre Jovens”. (Mirandópolis).

Dezembro de 2006: Individual com a exposição “Desejos”, com 30 obras, no Antigo prédio da Estação Ferroviária. (Mirandópolis).

Janeiro de 2007: Individual no Oeste Plaza Shopping da cidade de Andradina, com mostra de 30 obras, 08 a 15 de janeiro. (Andradina).

Janeiro de 2007: Individual no Clube Atlético de Mirandópolis. (Mirandópolis).

Março de 2007: Coletiva “Contemporaneidade” na Galeria Spazio Surreale em São Paulo. (São Paulo).

Março/ abril de 2007: Participação no Salão Nacional de Artes Plásticas comemorativo aos 453 anos de São Paulo no Centro Cultural da Marinha, Medalha de Prata e Moção de Aplauso. (São Paulo).

Maio de 2007: Individual em homenagem ao dia das mães no Maeda Rotisseria. (Mirandópolis).

Junho de 2007: Individual com a exposição Diversidades, no Araçatuba Shopping Center. (Araçatuba).

Junho de 2007: Participação Coletiva no I Salão de Artes Plásticas “Profº Walter Victor Sperandio”. (Mirandópolis).

Julho de 2007: Exposição no Maeda Rotisseria, 05, 06 e 07 de julho. Na ocasião foi gravado parte do Programa Revista de Sábado, exibido pela emissora TV-TEM, afiliada a Rede Globo. (Mirandópolis).

Julho de 2007: Participação na Exposição “The Birth” Mostra Internacional de Arte Brasileira no Centro Cultural Lauderdale House em Waterlow Park, Londres - Inglaterra, de 10 a 23 de julho de 2007. Curadoria - Instituto Cultural Século e Arte de São Paulo. (Inglaterra - Londres).

Setembro de 2007: Coletiva “Cores e Flores” no Green Place Flat, em comemoração a chegada da Primavera. (São Paulo).

Setembro de 2007: Individual na Biblioteca Municipal de Mirandópolis com a Exposição Caminhos, retratando a trajetória do jovem do artista. Exposição de 25/09 à 11/12/2007. (Mirandópolis).

Outubro de 2009: Lançamento do Painel “Memória em Movimento”, que tem como finalidade contribuir para o resgate das ações políticas e sociais do SINDSAUDE-SP. (São Paulo).

Agosto de 2010: Individual “Memória em Movimento”, no Clube Piratininga no dia 13/08/2010. (São Paulo).

Outubro de 2010: Individual no Palácio das Convenções do AMHEMBI, nos dias 19, 20, 21 e 22/10/2010. (São Paulo).

Dezembro de 2010: Individual “Feminilidades” no Restaurante e Empório Paulista Natural, sito Al. Santos, de 11/12/2010 a 17/01/2011. (São Paulo).

Obras em Acervo

Biblioteca Municipal de Mirandópolis
• Obra: As lavadeiras – 1.50x2. 50 – TMST.
• Obra: Sem Titulo – 0,70x2. 00 – TMST.
• Obra: Filhos da educação – 1,40 x 4,00 – TMST.

Obras no Acervo do Sede Central do Sindsaude-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos no Estado de São Paulo)
• 10 Obras - “Série Memória em Movimento”
• Capa da Agenda e Calendário 2011 do SINDSAUDE-SP.
• Capa da Agenda e Calendário 2012 do SINDSAUDE-SP.

Premiações

Câmara Municipal de Mirandópolis:

• Moção de Aplauso: Participação na Exposição em comemoração aos 73 anos de Mirandópolis.
• Moção de Aplauso: Pela Medalha de Prata obtida no II Salão Nacional Comemorativo aos 453 Anos de São Paulo realizado no Centro Cultural da Marinha pela União Nacional dos Artistas Plásticos.

UNAP - União Nacional dos Artistas Plásticos:

• Medalha de Prata: Concebida no II Salão Nacional Comemorativo aos 453 Anos de São Paulo realizado no Centro Cultural da Marinha em 01 de Abril de 2007.

Capa da Agenda 2011 do SINDSAÚDE-SP

Um pouco mais das obras de C. Ferreira por Virginia Maisano Namur

As mulheres de Cleber são pierrôs. Têm o coração na boca e às vezes uma noz no lugar do coração. Outras vezes têm asas. Esvoaçam. Saltitam. Ou se unem em duplas. Dúbias. São brincantes e assustadas, num mundaréu de amarelos, vermelhos e azuis. Mas o mais interessante é o modo como essas cores se superpõem, mesclando-se, borrando-se, integrando-se para ao mesmo tempo se tornarem diáfanas e marcarem o espaço de rastros e trejeitos sutis.
As mulheres de Cleber guardam um mistério ou segredo: não são mulheres,
mas o próprio feminino, que se aninha e concentra em pontos fugazes de movimento e luz. Esboçam-se fluidas, mas se escondem em arquétipos. Configuram-se e, no entanto não se fazem presentes. São doces, macias e intimizadas, mas de repente se mostram distantes, virtuais, como croquis. São leves e luminosas. Contudo deixam entrever uma nódoa, um quê de terra, um se de paixão.
As mulheres de Cleber são um princípio suave que explode.
Virginia Maisano Namur
Mestra em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP e Doutora em Artes pela UNICAMP.

Secretária Especial de Políticas Para as Mulheres - Prefeitura de São Paulo - 2013/2016

Exposição realizada em São Paulo, em comemoração dos 21 anos do SINDSAÚDE-SP.